Foto: Luis Robayo (divulgação)
Por João Sorima Neto, no O Globo, em 20/11/2023
Embora a eleição do ultraliberal Javier Milei para a presidência da Argentina traga incertezas em relação aos rumos do comércio com o Brasil, especialistas e representantes de diversos setores da economia brasileira, que exportam para o país vizinho, não acreditam numa ruptura, como o eleito defendeu durante sua campanha.
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— Não acho que a Argentina sairá do Mercosul. Mesmo tendo a China como principal parceira comercial, o país vizinho precisa dos países da América do Sul que integram o bloco. Uma hipótese seria os chineses pressionarem os argentinos pela saída da Argentina para se beneficiarem disso. Mas aí fica inviabilizado o fechamento do acordo entre Mercosul e União Europeia, e o prejuízo é grande — diz José Augusto de Castro, presidente-executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
No ano passado, o Brasil registrou um saldo positivo de US$ 2,2 bilhões no comércio com a Argentina. Foram US$ 15,3 bilhões em exportações contra US$ 13,1 bilhões em importações de mercadorias argentinas. Castro lembra que essa corrente comercial já ultrapassou US$ 40 bilhões, por volta de 2018, mas as sucessivas crises argentinas encolheram esse fluxo
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