Propostas vão desde acordos comerciais até realização de missões empresariais
Foto: João Tzanno / Unsplash
Por Estevão Taiar, no Valor, em 11/01/2024.
O setor privado enxerga pelo menos 20 pontos que podem ser aprimorados para ampliar o comércio exterior brasileiro nos próximos anos. É o que mostra balanço preliminar, ao qual o Valor teve acesso, de consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) no fim do ano passado.
Entre novembro e dezembro, a pasta recebeu 89 manifestações, das quais 83,1% vieram de associações de classe, empresas, federações ou confederações. A ideia é que as informações sejam usadas na elaboração da Estratégia Nacional de Comércio
Exterior, que vem sendo desenhada pelo governo federal com o objetivo de “ampliar a inserção internacional da economia brasileira, facilitar o acesso a mercados, atrair mais investimentos estrangeiros e reforçar a segurança e a previsibilidade para exportadores”.
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Para José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), embora sejam mudanças positivas, tanto as propostas quanto os cinco eixos tendem a esbarrar na implantação.
“São coisas sobre as quais [os agentes econômicos] falam há muitos e muitos anos, mas que não saem do lugar”, afirma o especialista. Um exemplo citado por ele é justamente a ampliação do Portal Único.
Do lado positivo, a reforma tributária plenamente implantada é classificada por Castro como “o principal fator” que pode impulsionar o comércio exterior, ao “reduzir custos e burocracia”.
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