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[Valor] Superávit comercial pode chegar a US$ 96 bi em 2023, mas saldo deve cair em 2024, calcula AEB

Com contribuição decisiva da agropecuária, o volume da exportação brasileira aumentou no decorrer de 2023

Foto: Silvia Zamboni/Valor (divulgação)

Por Marta Watanabe, no Valor, em 01/11/2024.

A aceleração na queda das importações combinada com exportações praticamente estáveis resultaram em superávit comercial de US$ 9 bilhões em outubro, o maior saldo para o mês em toda a série histórica. O resultado sinaliza para um superávit comercial recorde em 2023, que pode chegar a US$ 96 bilhões, estima José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em 2024, porém, o dinamismo deve mudar tanto na exportação quanto na importação, o que deverá resultar em superávit menor, ainda que robusto.

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A queda nas importações, diz Castro, foi puxada pelos bens intermediários, que representam 58,3% dos desembarques totais do país. É um reflexo, diz ele, do fraco desempenho da produção industrial neste ano. Com base de comparação baixa, Castro espera, para 2024, leve recuperação do valor importado em relação a este ano.

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No ano que vem, diz Castro, ao contrário das importações, os volumes exportados terão base alta de comparação. Na agropecuária, por exemplo, o atraso das chuvas em razão do fenômeno climático El Niño já afeta o plantio da soja, e o que se espera é uma safra menor do grão em 2024, o que também deverá reduzir o volume exportado.

Leia a matéria completa no Valor.

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