O Brasil exportou 3,287 milhões de sacas de café em março de 2025, número que representa uma queda de 24,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Apesar da retração no volume, a receita cambial registrou um crescimento expressivo de 41,8%, totalizando US$ 1,32 bilhão, conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ).
O desempenho do primeiro trimestre também se destaca: foram exportadas 10,7 milhões de sacas, com faturamento de US$ 3,88 bilhões – crescimento de 54,3% na receita frente ao mesmo período de 2024. O preço médio por saca chegou a US$ 401,85, impulsionado por cotações internacionais elevadas, em meio à menor oferta global causada por eventos climáticos.
Outro destaque do período foi o avanço das exportações de cafés diferenciados, que representam 26,4% do volume total e responderam por mais de US$ 1,17 bilhão – um salto de 134,3% na comparação com o 1º trimestre de 2024.
“Mesmo diante dos desafios logísticos e da menor produção nas últimas safras, o desempenho financeiro reflete a valorização do nosso produto no cenário internacional”, afirmou Márcio Ferreira, presidente do CECAFÉ.
Os Estados Unidos seguem como principal destino, com 1,8 milhão de sacas importadas. Em seguida, vêm Alemanha, Itália, Japão e Bélgica. O Porto de Santos foi responsável por 78,5% dos embarques.
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