A Organização Mundial das Aduanas (OMA) divulgou nesta data os resultados da pesquisa lançada em abril de 2024, que visava avaliar a adoção global de tecnologias disruptivas entre seus membros. O estudo teve como objetivo identificar as necessidades de capacitação das administrações aduaneiras, nomear Pontos de Contato Nacionais (PCNs) e promover a troca de experiências e melhores práticas.
Tecnologias-chave para o futuro das alfândegas
A pesquisa, que contou com a participação de 62% dos membros da OMA (116 envios), identificou três tecnologias-chave que podem ser adotadas pelas administrações aduaneiras em um futuro próximo: inteligência artificial e aprendizado de máquina, blockchain e computação em nuvem. Essas tecnologias foram selecionadas como foco do Projeto Alfândega Inteligente da OMA.
A ampla participação e a representação equilibrada de todas as regiões da OMA demonstram o compromisso da organização em abordar as lacunas digitais entre as administrações aduaneiras e em garantir que o projeto tenha um impacto transformador.
Necessidades de capacitação
A pesquisa também revelou que 92% dos entrevistados possuem uma estratégia de TI em vigor. No entanto, os membros relataram a necessidade de capacitação em diversas áreas, incluindo habilidades técnicas, conscientização sobre segurança cibernética, política e governança de TI, além de planejamento estratégico e gerenciamento de mudanças.
Próximos passos
O Projeto Smart Customs da OMA continuará a trabalhar para reduzir as lacunas digitais entre as administrações aduaneiras, com foco nas tecnologias identificadas na pesquisa. A organização planeja divulgar relatórios detalhados e promover o compartilhamento de conhecimento por meio do Portal da Comunidade Smart Customs e workshops regionais, visando a disseminação das melhores práticas e a integração bem-sucedida dessas tecnologias.
