Por Lui Aiko e Marta Watanabe no Valor, em 06/05/2022
Importação também tem alta forte, mas tanto vendas externas quanto compras tiveram queda em volume no mês
Em abril o valor das exportações e importações avançou impulsionado por alta de preços enquanto os volumes comercializados caíram nas duas pontas. O mês intensificou a dinâmica já mostrada no primeiro trimestre, de balança comercial comandada principalmente por preços, num movimento que deve se estender até o fim do ano, segundo especialistas. Além dos efeitos de pressão de preços resultantes da guerra entre Rússia e Ucrânia essa dinâmica deve ser intensificada com o impacto dos lockdowns na China.
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José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) ressalta que a balança comercial reflete de forma geral o impacto da guerra Rússia-Ucrânia sobre preços que ainda estavam pressionados pelo descompasso entre oferta e demanda resultante da pandemia. A dinâmica de preços, diz, deve se intensificar ainda mais com o impacto dos lockdowns na China.
Com isso, diz Castro, o ajuste de preços gradativo que se esperava para o decorrer não deve mais acontecer. Ao fim do ano, a corrente de comércio brasileira, dada pela soma das exportações e importações, diz ele, deve ter avanço em relação ao ano passado, mas sem necessariamente significar dinamismo proporcional da economia doméstica, já que a alta deve ser comandada mais por preços.
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